"Aonde quer que tu fores, irei eu; e onde quer que tu posares à noite, ali estarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus." Rute 1:16


"O Senhor fez grandes milagres por nós, e por isso estamos tão felizes." Salmos 125-3

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Eternidade


Desde muito nova a questão do “pra sempre” e da eternidade fazem minha cabeça girar...


Estando há aproximadamente de um ano para dizer: Eu os declaro marido e mulher... E fazer o juramento: Na saúde, na doença... blá blá... e por TODOS OS DIAS DE MINHA VIDA.


Esse final que me faz pensar: que seja infinito enquanto dure, ou seja infinito... infinito MESMO!?


No colegial quando ouvi pela primeira vez uma das crônicas da Ligia Fagundes Telles, que falava de uma garotinha que mascava chiclete e ficou doida quando a irmã falou: é uma bala que não tem fim! E no final ela finge que “deixa cair a bala” de medo de ter que ficar mastigando pra sempre... Será que no casamento a gente deixa cair a bala? Ou morre com ela na boca?


Acho que depende do quanto a bala é agradável e se puder, colocar um pouco mais de sabor nela (como a dose extra de licor do Babaloo - nem sei se ainda vende).


Já tive medo de morrer e simplesmente o céu ou o inferno serem “eternos”, mas segundo meu pai: essa “dor” que a rotina nos traz, quando morremos, acaba. Pois esse é um tipo de sentimento “humano” e que quando morremos e nos transformamos somente em “almas”, esses temores acabam e conseguimos viver com a rotina “da paz”. Será?


Já tive medo também de a vida ser eterna. Pra que eu iria trabalhar? Estudar? Se seria eterna? Eu não morreria de fome, poderiam me matar... E eu estaria aqui: intacta. Talvez, em toda saga Crepúsculo (que todos adolescentes assistem pela história bonitinha de amor...), a melhor parte seja o drama vivido (ou morrido? Afinal os vampiros não tem vida...) pelo Edward em relação a eternidade e a retirada da vida da sua namoradinha.


A eternidade, o pra sempre... dóem! Somos ansiosos por novidades, pela quebra da rotina... Nunca estamos contentes da forma que estamos. Será que conseguimos num relacionamento mudar sempre? Ter novidades? Rotinas?


Enfim... Vivendo e esperando a eternidade, quem sabe eu aprendo a lidar com isso até o fim (existe fim?).

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