"Aonde quer que tu fores, irei eu; e onde quer que tu posares à noite, ali estarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus." Rute 1:16


"O Senhor fez grandes milagres por nós, e por isso estamos tão felizes." Salmos 125-3

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Amor de timeline

Sei que estou sem postar e to me sentindo culpada rs.

Acho que acontece isso com a maioria dos blogs: O objetivo é alcançado e ‘fim’.

Bem, não sei muito bem o que postarei a partir daqui, mas como sou uma pessoa muito ‘filosófica’ como diz minha amiga Lica (uma das madrinhas do casamento). Vou postar algumas coisas sobre a vida de casada, casamento e relacionamentos...
Eu assino GLOSS. Kkkkkk Muita gente ri, o nome realmente é a coisa mais fresca do mundo... Você já imagina a Barbie falando que assina Gloss. Mas apesar do nome, a revista é muito ‘divertida’. E não fala só sobre glosssss, Victoria’s Secrets e bolsas de grife.
Lógico, existem reportagens sobre isso sim: moda, maquiagem (essa parte eu gosto...). Mas eu adoro os pensamentos, dicas e blá blá blá. Não é estilo “capricho”, é algo mais moderno e sem muita frescurinha.
Eu adoro as últimas páginas. (Quem convive comigo sabe que um dos grandes sonhos antes era ser escritora de últimas páginas... dissertações, pensamentos etc.). E eu adoro.
Não tenho facebook, nem Orkut. Tenho ‘malemá’ um MSN e esse blog (que anda capenga). Não é por falta de vontade, mas por falta de tempo: ligar o PC para publicar etc. e não tenho costume de fazer essas coisas via celular (estou ficando velha e não sei utilizar novas tecnologias).
Descobri pela Gloss que existe um tal de tumblr (nem sei se é assim que escreve), parece ser ‘miniblogs’, não sei a diferença pra blogs comuns, rs. Mas quem sabe um daí eu mexo nisso também.
Pra quem quiser saber mais sobre a revista: www.gloss.com.br

Está terminando a faculdade e ano que vem vou me engajar em ‘projetos pessoais’ de escrever mais, ler mais e ter um tempo para as coisas que amo e hoje não dá.

Pra quem não sabe, estou no último ano de engenharia de produção (TCC pra concluir até novembro), acabei de casar (a história toda do blog é em torno disso) e trabalho numa empresa (das 8 às 18H) que fornece para o mercado automotivo - equipamentos eletrônicos.

A seção que estou postando aqui não é a última página, mas valeria também. Eu estava pensando muito sobre o que a Sílvia escreveu e quando chega minha revista, ela conseguiu descrever muito bem o que sinto.

“Amor de timeline


Gritar aos quatro cantos o que se sente não aumenta o sentimento. Somos escandalosamente felizes mesmo é na intimidade.
O casal se beijava com estalos: smaaack! E se agarrava muito na frente de todo mundo. Eu tinha uns dez anos quando vi a cena e comentei com minha mãe o quanto eles eram apaixonados. “Que nada”, ela respondeu. Fiquei indignada! Como ela poderia desconfiar do amor de duas pessoas que demonstravam tanto carinho? “Ah, minha filha, já vivi o bastante para saber que isso não vai durar.” Meses depois, o casamento dos beijoqueiros acabou.
E, finalmente, entendi o que ela quis dizer com: “Quando um casal é realmente íntimo, ele se entende só de olhar e as pessoas em volta mal percebem”. Um sabe o que o outro está pensando. São capazes até de fazer perguntas entre si, dar respostas e se provocar – sem usar palavras. É que a proximidade de um casal é construída durante muitas conversas “em particular”. De vez em quando, me lembro das sábias palavras da minha mãe ao ver casais no Facebook trocando mensagens de amor (públicas!) diariamente. Fotos de línguas se unindo... “Delicinha” pra cá, “Gostosucho” pra lá... Tudo em público, para receber os devidos comentários e curtidas dos amigos.
Ah, quem nunca fez algo parecido? Uma vez ou outra, tudo bem, o amor é mesmo cafona. E ser cafona pode ser bem divertido. Mas, quando a necessidade de demonstrar amor pelo namorado vira um hábito repetido em público várias vezes ao dia, cansa todo mundo: os amigos da timeline e, às vezes, o próprio namorado. Para mim, fazer muito estardalhaço do amor que sente, na maioria das vezes, parece desespero. Desespero em convencer a si mesmo, ao seu parceiro e aos outros de que todo esse afeto é mesmo real.
O amor, para crescer e amadurecer precisa de mensagens pelos inbox do mundo, de bilhetes, telefonemas, conversas ao pé do ouvido. Segredos! Aqueles só dos dois e que ninguém nem iria se interessar em saber. Brincadeiras, histórias vividas offline. Nos tempos em que tudo é anunciado em alto e bom som, a intimidade silenciosa está ainda mais linda. “
Por Sílvia Amélia

(Será que o romance da Branca de Neve era um "Amor de Timeline"? Acho que ainda não tinha meios pra divulgação ainda na época kkkk.)

Breve... mais notícias etc.

Abraço!